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Podemos melhorar a produtividade dos líderes?


Photo by Carl Heyerdahl

Quando falamos em produtividade no trabalho, encontramos uma ampla variedade de estudos sobre o desempenho dos funcionários e colaboradores. Esse envolvimento começou a ser medido já na Revolução Industrial. Hoje, falamos da importância da resiliência, inteligência emocional e alinhamento com as expectativas e tarefas a serem desenvolvidas. Também abordamos o papel da liderança consciente na melhora da rotina dos colaboradores e no êxito de um negócio. Como esses líderes podem ser exemplos? Como inspirar e estabelecer uma relação de confiança a fim de que os talentos na equipe consigam dar o seu melhor sem desgaste? Todos esses temas são de fundamental importância, pois sabemos que os funcionários são os pontos centrais no desenvolvimento de uma empresa. No entanto, ao olharmos para os líderes, gestores, gerentes e CEO’s, há poucos estudos sobre a produtividade da parcela que decide os rumos dos setores e das empresas.


Alguns setores de pesquisa, felizmente, já começaram a se preocupar com o cenário encabeçado pelos gestores. O instituto Henry Mintzberg levantou que os líderes participam de uma quantidade surpreendente de resoluções diariamente. Durante o acompanhamento da rotina, percebeu-se que um gerente participa de cerca de 200 a 300 atividades e questões diariamente. São consultados com frequência pelos colaboradores de sua empresa ou setor e ficam responsáveis por tomar centenas de decisões e, por consequência, tem menos tempo para se dedicarem aos projetos que são exclusivamente de sua competência.


Esses levantamentos podem sugerir que os colaboradores dificultam a rotina de seus gestores. Em parte, pode ser verdade. No entanto, precisamos ter em mente que liderar não é algo simples ou fácil e exige preparação, competência e, claro, paciência. Os gestores fornecem as orientação necessárias para que seus colaboradores consigam desenvolver os trabalhos com autonomia? Os gestores permitem que seus funcionários decidam? Eles sentem que a empresa dá espaço para que utilizem a própria experiência para decidir processos? Os colaboradores têm medo que uma decisão errada seja respondida com severidade extrema ou até mesmo com a demissão? Além disso, também é da competência do líder dar atenção aos processos de seleção, contratar o setor de recursos humanos, avaliar cuidadosamente o perfil de candidatos a determinada vaga.


Há de se concordar que centenas de interrupções por dia vão impactar negativamente o trabalho de qualquer pessoa. Esse impacto é especialmente prejudicial no caso de projetos muito importantes, que costumam ser realizados pelos CEOs e gerentes. Podemos pensar que o líder também deve saber criar processos e limites, comunicar-se com seus funcionários e informar que em determinado período não poderá ser interrompido. “O primeiro ato legítimo de liderança é liderar a si mesmo. Liderar diz respeito tanto a influenciar quando a ser o influenciado. Nesta construção precisamos desaprender condicionamentos para construir novos e melhores formas de ser e estar para engajar a equipe”, comenta o Professor Fabiano Gomes. O que você acha dessa afirmação?

Dependendo da cultura de cada empresa, as soluções mais adequadas podem ser alcançadas. Com as melhores práticas sendo efetuadas, líderes poderão aproveitar melhor seu tempo para realizar com excelência tarefas importantes e intransferíveis. Gostou do tema? Temos outros artigos sobre liderança e produtividade. Leia em nosso blog e acompanhe para saber mais.

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