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Jamais devemos confundir o que temos com o que somos

Texto por Paola Martins

A toda evidência, nossa sociedade moderna, há muitas eras, valoriza exacerbadamente os bens materiais, e não raras vezes perde de vista a essência invisível aos olhos (Saint-Exupéry).


Como nos ensina o Prof. Fabiano Gomes:


“Nós jamais devemos confundir o que temos com o que somos. A nossa sociedade valoriza muito os bens materiais como um reflexo daquilo que somos, o que é uma grande ilusão. Desenvolvendo a real noção do que é realmente necessário para viver, a prosperidade passará a estar presente em todos os momentos de nossa vida”.

Todos os conceitos comportamentais e éticos que abordamos, devem, sob pena da mais absoluta ineficácia, dialogar com o contexto atual que se vivencia.


É neste contexto que discutimos a norma ética “Não Roubar”.


Segundo o Prof. DeRose, não devemos nos apropriar de objetos, ideias, créditos ou méritos que sejam devidos a outrem.


Utilizar textos, ideias, frases, conceitos, métodos, resultados, que não sejam nossos, fazer promessas que não podemos ou não pretendemos cumprir, atrasar-se para um compromissos com outra pessoa, exagerar situações, efeitos, resultados, cobrar pelo seu trabalho muito abaixo do que é cobrado no mercado, tudo isso são formas de roubo, de bens distintos, mas, ainda assim, imensuráveis.


Roubamos o tempo dos outros, nos apropriamos da boa fé alheia, fazemos uso indevido da ingenuidade dos colegas, roubamos os direitos de nossos pares… A todo o tempo nos apropriamos, material ou imaterialmente, do alheio.


Porque confundimos aquilo o que temos com aquilo o que somos.


Assim, furtamos a nós mesmos da oportunidade de sermos o que verdadeiramente somos.


Esta é a única oportunidade, o único bem, o único ativo que só é servido a uma pessoa no mundo: a chance de se tornar aquilo o que você é de verdade.


Apropriar-se da sua essência o suficiente para transitar pelo mundo de maneira autêntica já exige esforço pra caramba. É o trabalho de uma vida. Já é suficientemente desafiador mesmo para aqueles que tentam com afinco.


Imagine a dificuldade de se atingir essa potencialidade se estivermos mais preocupados com aquilo o que temos, se estivermos colocando nossa energia em nos apropriarmos de coisas alheias, que em nada são compatíveis conosco…


Facilite essa tarefa para você mesmo: aproprie-se somente daquilo o que você é .


Isso, por si só, já será uma jornada.


Quer saber por onde começar?


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