Níveis da consciência e hábitos para alta performance
Texto por Paola Martins
Você com certeza já ouviu a expressão “você é o que você come”, certo?
A nutricionista escocesa Gillian Mckeith inclusive publicou um livro sobre esse tema. A ideia central é que a matéria orgânica dos alimentos que você ingere é a matéria que integrará a composição do seu corpo.
Mas vamos além: como, didaticamente, podemos dizer que o homem possui diversos corpos, para além do corpo físico, como o corpo emocional e o corpo mental, você é, além daquilo o que você come, aquilo o que você pensa e aquilo o que você sente.
Tudo o que você já colocou no seu corpo constitui o que você é agora, em um somatório de todas essas experiências e de toda a matéria orgânica que lhe transpassa.
Agora pense: o que você tem colocado no seu corpo?
Está baseando a sua nutrição em uma alimentação biológica, atento às necessidades do seu corpo físico, ou está alimentando o seu corpo emocional entupindo todos os canais de circulação com fast food e muito açúcar?
E mais, caso você esteja com a alimentação perfeitamente balanceada, como andam as suas emoções e seus pensamentos? Você se sente, no geral, com satisfação e bem estar, ou com frequência é acometido por rompantes de raiva, medos paralisantes, um stress enlouquecedor, ou uma tristeza arrebatadora? Você se sente preso nos seus próprios paradigmas, nas suas próprias ideias, que, como grilhões, sistematicamente puxam seu potencial para baixo?
Ora, será que adianta cuidar do seu corpo físico, através da sua alimentação, do seu sono, e da prática de atividades físicas regulares, buscando o melhor desempenho possível no seu trabalho, nos seus estudos, nos esportes que você pratica, mas, periodicamente intoxicar-se com emoções e pensamentos pesados?
Os seus níveis mais sutis de consciência ficam eclipsados quando você se conspurca com detritos de quaisquer tipo.
Um neurocirurgião que esteja enfrentando uma crise aguda de raiva não estará no melhor estado de consciência para performar uma incisão em um cérebro, correto? A mesma premissa vale para todos nós.
Se quisermos desenvolver e potencializar estados mais sutis e eficazes de consciência, para desenvolver da melhor forma possível nossas atividades, para, de fato, termos um desempenho de alta performance em qualquer seara a que nos dediquemos com afinco, precisamos alinhar nossas pretensões com nossos hábitos diários, desde os mais singelos aos mais complexos.
Quando você respeita o seu corpo físico o suficiente para buscar alimentá-lo e nutri-lo da forma mais eficiente às necessidades que ele lhe mostra, você está trilhando o caminho da alta performance.
Quando você se propõe a conhecer você mesmo em um nível suficiente para entender os gatilhos que despertam seus pensamentos mais viscosos, você finalmente possui as ferramentas necessárias para reprogramar o seu cérebro, hackeando o seu funcionamento para o sucesso.
E na ocasião em que você traz luz ao seu subconsciente, onde repousam suas emoções mais profundamente arraigadas, e permite trazer à consciência, à racionalidade, este aspecto mais cegamente emocionalizado que possui, é aí então que estará apto a adentrar estágios mais amplos de consciência.
Construir a alta performance, cimentar tijolo por tijolo de uma vida extraordinária é um trabalho constante, consistente, disciplinado e incessante de autoconhecimento. Não deixe para depois aquilo o que você sabe que quer começar hoje!
Seja, a cada dia mais, você mesmo.
Para se aprofundar mais sobre alta performance, confira o vídeo abaixo, com reflexões do Professor Fabiano Gomes!
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