O que faz sentido para você?
Texto por Paola Martins
Às vezes ficamos condicionados a fazer sacrifícios puramente por convenções sociais: esperam que você acorde antes das 9h, que faça dietas, que doe dinheiro, que seja educado e simpático, que corra no parque, que pague os impostos e que ainda trabalhe uma hora a mais todos os dias.
Acostumamo-nos com isso, mas não deveríamos.
Sacrifício, sem sentido - sem sentir - é como andar nas ruas de Porto Alegre em um dia de chuva, cheias de folhas escorregadias e lajotas soltas, de olhos vendados e sem guarda chuva: é assumir todo o risco, não tirar proveito nenhum disso e não ir a lugar algum.
Para transformar sacrifício em “tapas” (do sânscrito, autossuperação, esforço sobre si mesmo) é preciso ter clareza mental - do que somos, do que queremos, para onde estamos indo e quem queremos conosco.
Como nos ensina o Prof. DeRose:
“O yôgin deve observar constante esforço sobre si mesmo em todos os momentos. Esse esforço de autossuperação consiste numa atenção constante no sentido de fazer-se melhor a cada dia e aplica-se a todas as circunstâncias”.
De tudo aquilo o que você faz no seu dia a dia, o que você faz por hábito, condicionamento, imposição social? E o que você faz por sentir, por ouvir seu coração bater mais alto, por sentir as borboletas no estômago e pra deixar queimar aquela faísca nos seus olhos?
Coloque na balança. O que faz sentido é o que nos faz vivos. Como sempre diz o Prof. Fabiano Gomes, só existem duas coisas no mundo, aquilo o que você quer, e aquilo o que você não quer.
Espero que a sua balança esteja mais cheia com coisas que você deseja de corpo todo. Porque só faz sentido aquilo o que faz você sentir (seja o que for).
Caso contrário, não faz sentido, é só sacrifício. Tudo é tempo perdido, a não ser que faça sentido. E só faz sentido para quem tem coragem de se manter fiel a si mesmo, mesmo com o mundo virado.
Que tal começar a hoje a desenvolver a clareza mental necessária para trazer sentido a todos os aspectos da sua vida?
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