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O que te deixa sem ar?

Texto por Paola Martins

Quando viajamos de avião, uma voz do além sempre nos comunica que, em caso de emergência, máscaras de oxigênio cairão automaticamente sobre nossas cabeças.


A mensagem é clara: a primeira coisa que precisamos providenciar, para lidar com qualquer calamidade que surja, é ar.


Se pararmos para refletir, essa mesma regra se aplica para todas as emergências e surpresas da vida. Primeiro precisamos garantir que tenhamos oxigênio suficiente para fazer o cérebro trabalhar.


Agora pense: quais são as situações da sua vida que te deixam sem ar?


Pensou?


Meu palpite é que você fica sem ar em momentos que interferem diretamente no seu emocional: Responder a uma pergunta cabulosa de um cliente complicado em uma reunião estratégica, saltar de paraquedas, encontrar um ídolo, ouvir barulhos a noite sozinho em casa, mergulhar no primeiro beijo, ganhar um presente surpresa, assistir a cobrança do pênalti, subir no palco com a plateia cheia, encontrar seu primeiro amor por acaso na rua, enviar um e-mail delicado, expressar uma opinião não solicitada, provar uma comida exótica ou caminhar em uma rua perigosa, por exemplo.


Tremedeira, taquicardia, garganta seca, voz baixa ou gaga, olhar perdido, ombros tensos, maxilar travado, suor frio, borboletas na barriga são reações clássicas do seu corpo físico de que um evento está te deixando ser ar.


Ficar sem ar, sem fôlego, pode parecer poético e romântico nos livros e nos filmes, mas na vida real é um contratempo desafiador, e que, muitas vezes, precisa ser superado o mais rápido possível. Mas nosso cérebro não está funcionando direito para que consigamos dar esse comando ágil. Resolver isso, como tudo na vida, exige dedicação e treinamento.


Desenvolver consciência em relação aos gatilhos emocionais e os ritmos respiratórios relacionados, que podem nos auxiliar a gerir emoções indesejadas é um trabalho de autosuperação, que exige treinamento disciplinado, constante e consistente.


Mas a boa notícia é que este remédio é gratuito, abundante, bastante simples, de aplicação imediata, e agora, neste instante, você já possui todas as condições necessárias para executá-lo: r-e-s-p-i-r-e.


Não é mágica, não é alquimia, não é milagre, não é vudu, não é ciência nuclear, nada disso. A solução, na maioria das vezes, está nesse singelo fenômeno biológico chamado respirar.


Comece ainda hoje!


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