
A dor é inexorável. O sofrimento, não.
Texto por Paola Martins Vai doer. A partida, a escolha, a porta que se fecha, as pessoas que deixamos (ou que nos deixam) para trás, a palavra não dita, para sempre presa na garganta, as lágrimas abortadas, a saúde que fraqueja, o corpo que dá sinais de cansaço. É através da dor que nos percebemos vivos. E é somente através dela que podemos experimentar a alegria. Porque se estamos contentes com tudo, o tempo todo, não estamos contentes com nada, em tempo nenhum. Estamos apen

Sem poder, não há dilema
Texto por Paola Martins O conflito só brota no peito e na mente daquele que tem o poder de fazer alguma coisa, e pode optar pela responsabilidade (e as consequências) de deixar de fazer. Toda a questão existencial surge de uma potencialidade, de uma porta que se abre, de um encruzilhada que se apresenta. Somente aquele que é alto o suficiente para andar na montanha russa é que tem o dilema de enfrentar seus medos ou permanecer seguro e confortável com os pés no chão. O primei

Perspectivas
Texto por Paola Martins O contentamento, a felicidade, a alegria e a satisfação não são um estado, são estágios, e podem ser tão passageiros como o vento ou como uma chuva de verão. E exatamente como uma chuva de verão, cada evento em nossas vidas pode ser visto, a depender da perspectiva, como algo a se extrair contentamento, ou algo a se extrair sofrimento. A chuva que cai do céu é sempre é a mesma. Para alguns solos é vida, é fertilidade, é começar de novo. Para outros ter

O fenômeno mulher
Texto por Paola Martins Há várias maneiras de conceituar o vocábulo mulher. Ao longo da história, este termo foi utilizado para designar não apenas indivíduos, mas também atributos característicos de todos os que circundam sob sua áurea. Potência, sutileza, firmeza, amor, vida, coragem, gentileza, assertividade, capacidade, energia, curiosidade, todos estes termos em maior ou menor grau já foram utilizados pela maioria de nós para descrever ou caracterizar o fenômeno mulher.