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A ética da não-agressão

Texto por Paola Martins

É fácil esquecermos que a ética vai muito além do plano das ideias. Os preceitos éticos se esvaziam se não são postos em prática, se não são exercitados.


O dicionário Michaelis define ética como o “ramo da filosofia que tem por objetivo refletir sobre a essência dos princípios, valores e problemas fundamentais da moral, tais como a finalidade e o sentido da vida humana, a natureza do bem e do mal, os fundamentos da obrigação e do dever, tendo como base as normas consideradas universalmente válidas e que norteiam o comportamento humano”.


Ética, portanto, é comportamento.


O tema do comportamento não-agressivo, desde que o mundo é mundo - infelizmente - segue sendo um assunto atual.


Para adentrar neste estudo, precisamos buscar perceber que agressão vai muito além do óbvio, do físico, do evidente. A agressão pode ser sutil, e, ainda assim (e talvez ainda mais) poderosa e perigosa.


Sobre isto, o Prof. Fabiano Gomes nos ensina: O entendimento de ahimsá [não-agressão] vai muito além da agressão física. Este conceito é tomado de forma muito mais ampla, na qual buscamos não só a purificação das atitudes, mas também das emoções e dos pensamentos sobre os outros e sobre nós mesmos”.


Muitas vezes, a resposta mais automática, mais animalesca que podemos dar a alguma situação, é eivada de nuances agressivas. Se desejamos, com afinco, romper este ciclo de condicionamentos, precisamos estar constantemente atentos e conscientes sobre nós mesmos.


Trata-se de um auto estudo incessante.


Precisamos entender, em nós mesmos, porque determinadas situações nos despertam reações que muito mais se assemelham ao nosso lado animal do que ao nosso lado hominal e sapiente.


Não se deixe enganar: por mais que muitos estejam comprometidos em nos demonstrar o contrário, não é aceitável que, em 2021, nossa resposta a qualquer coisa seja um rosnado ou um grunhido, muito menos uma mordida.


Possuímos nuances mais sutis do que isso. Que tal as utilizar?


Em uma situação de confronto com o parceiro, ao invés de voar no pescoço dele, abrace-o.


Quando receber um feedback duro do seu chefe, ao invés de chutá-lo na canela, respire.


Se perder o rumo da sua vida, bater aquela crise de meia idade, não arranque cabelos, use mentalizações, planejamento e ações efetivas para mudar sua própria vida.


Quer começar ainda hoje?


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